18 de julho de 2012

O melhor caminho para o epitáfio

Não é possível que uma pessoa só traga tantas decepções e aborrecimentos para os outros. Eu já pensei em me matar, já me cortei, inclusive levarei para sempre uma marca disso. Mas nem para essas coisas eu prestei. Falhei em todas. Falho toda hora.

A única coisa que eu quero é não dar trabalho e não causar problemas para aqueles que amo. Mas a verdade é que nem amar eu sei direito. Mas querer não é poder, ainda mais pra mim.

Psiquiatria, psicologia, Freud.Quero me arrancar de mim, e não estou fazendo drama. As lágrimas que percorrem os meus olhos e meu nariz entupido já não suportam mais. Meu coração não está bem, se que é tenho um. Talvez eu seja uma louca, que precise ser internada. É eu não sou perfeita, e estou extremamente longe disso. Não faço nada certo, tenho sonhos absurdos, que por mais simples e perto de realizá-los eu esteja, consigo estragar.

Já pedi a Deus que me matasse, que desse minha vida, meus órgãos para alguém que saiba usá-los direito. Apesar de que, estou tão podre por dentro que nem uma alma super feliz iria suportar. Eu só quero, não existir desse jeito. Mas, isso daria trabalho aos que amo. Eu não sei o que fazer, além de chorar. Eu tô no fundo do poço, e por mais que hajam pessoas querendo me reerguer, eu não mereço, não posso.

Eu quero deixar claro que meu amor pela minha família é maior que tudo, mas eu não sei demonstrar. Eu não presto pra nada, nadinha. Sou uma péssima filha, irmã, prima, amiga, qualquer outra coisa. Eu me odeio.

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