Não é possível que uma pessoa só traga tantas decepções e aborrecimentos para os outros. Eu já pensei em me matar, já me cortei, inclusive levarei para sempre uma marca disso. Mas nem para essas coisas eu prestei. Falhei em todas. Falho toda hora.
A única coisa que eu quero é não dar trabalho e não causar problemas para aqueles que amo. Mas a verdade é que nem amar eu sei direito. Mas querer não é poder, ainda mais pra mim.
Psiquiatria, psicologia, Freud.Quero me arrancar de mim, e não estou fazendo drama. As lágrimas que percorrem os meus olhos e meu nariz entupido já não suportam mais. Meu coração não está bem, se que é tenho um. Talvez eu seja uma louca, que precise ser internada. É eu não sou perfeita, e estou extremamente longe disso. Não faço nada certo, tenho sonhos absurdos, que por mais simples e perto de realizá-los eu esteja, consigo estragar.
Já pedi a Deus que me matasse, que desse minha vida, meus órgãos para alguém que saiba usá-los direito. Apesar de que, estou tão podre por dentro que nem uma alma super feliz iria suportar. Eu só quero, não existir desse jeito. Mas, isso daria trabalho aos que amo. Eu não sei o que fazer, além de chorar. Eu tô no fundo do poço, e por mais que hajam pessoas querendo me reerguer, eu não mereço, não posso.
Eu quero deixar claro que meu amor pela minha família é maior que tudo, mas eu não sei demonstrar. Eu não presto pra nada, nadinha. Sou uma péssima filha, irmã, prima, amiga, qualquer outra coisa. Eu me odeio.
18 de julho de 2012
8 de julho de 2012
Um coração sem salvação
Podem me chamar de ridícula, sonhadora, infantil ou qualquer outra coisa, eu não ligo. Eu ainda sonho com contos de fadas, acredito que um dia na minha vida aparecerá um príncipe. Não é questão de dar satisfação para o mundo, mas eu ainda sonho no dia em que um garoto vai me surpreender no meio de uma multidão, segurando uma única rosa vermelha e começará a recitar minha música preferida, por mais que isso possa não acontecer. Pode parecer brega, mas são coisas que fazem meu coração bater mais forte e acelerado quando penso. Numa sociedade tão "liberal" em que vivemos hoje não há espaço para o romantismo e os felizes para sempre cinderelescos. Não se há tempo para amar ou demonstrar isso.
Eu, com apenas dezenove anos, me sinto uma senhora de sessenta ao descrever esses meus pensamentos. Filmes e livros com histórias lindas de amor, um romancezinho adolescente, uma volta ao parque, um piquenique na praia, aquele frio na barriga. A pouca experiência que eu tenho em relação ao amor existente ao próximo me faz parecer uma babaca qualquer, mas talvez seja esse tiquinho de experiência que faz com que eu pense diferente de muitas outras garotas de doze anos que já beijaram quatrocentos mil caras em uma única noite fingindo estarem bêbadas por terem tomado um RedBull.
O momento mágico que é você beijar alguém por quem suas pernas estremecem, ou aquele mini-infarte quando aquela pessoa que você já observa há tempos te olha e dá um sorriso e até chega a vir conversar com você foram desintegrados da humanidade? Sei lá, é estranho pensar que a possibilidade de alguém estar lendo esse desabafo e achar ridicularmente patético é muito grande, ou talvez muito pequena, afinal, pode ser que ninguém esteja lendo.
É, eu sou ingênua. Minha mãe já me disse isso. Mas... não é esta característica mais admirada nas crianças? Sua inocência e ingenuidade? Eu acho que sou uma criança, todos deveriam ser uma. Crianças fazem o que querem, não têm papas na língua. É disso que a humanidade precisa, parar de pensar demais. Amor não é um raciocínio lógico como num equação matemática onde é necessário encontrar o valor de x, é simplesmente um sentimento. E sentimento é o agora, é o que o coração quer.
Eu, com apenas dezenove anos, me sinto uma senhora de sessenta ao descrever esses meus pensamentos. Filmes e livros com histórias lindas de amor, um romancezinho adolescente, uma volta ao parque, um piquenique na praia, aquele frio na barriga. A pouca experiência que eu tenho em relação ao amor existente ao próximo me faz parecer uma babaca qualquer, mas talvez seja esse tiquinho de experiência que faz com que eu pense diferente de muitas outras garotas de doze anos que já beijaram quatrocentos mil caras em uma única noite fingindo estarem bêbadas por terem tomado um RedBull.
O momento mágico que é você beijar alguém por quem suas pernas estremecem, ou aquele mini-infarte quando aquela pessoa que você já observa há tempos te olha e dá um sorriso e até chega a vir conversar com você foram desintegrados da humanidade? Sei lá, é estranho pensar que a possibilidade de alguém estar lendo esse desabafo e achar ridicularmente patético é muito grande, ou talvez muito pequena, afinal, pode ser que ninguém esteja lendo.
É, eu sou ingênua. Minha mãe já me disse isso. Mas... não é esta característica mais admirada nas crianças? Sua inocência e ingenuidade? Eu acho que sou uma criança, todos deveriam ser uma. Crianças fazem o que querem, não têm papas na língua. É disso que a humanidade precisa, parar de pensar demais. Amor não é um raciocínio lógico como num equação matemática onde é necessário encontrar o valor de x, é simplesmente um sentimento. E sentimento é o agora, é o que o coração quer.
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