24 de fevereiro de 2012

E se por acaso eu me afogar,não me salve.

Mergulhei fundo a ponto de acordar com as costas doídas e pernas adormecidas. Um sonho tão louco que a vontade de sair dele é quase tão forte quanto a de permanecer nele. Ando mergulhando demais. Tentando achar por debaixo d'agua o ar puro, digno de se respirar. Aquele ar capaz de preencher o pulmão de um jeito tão satisfatório de não querer mais soltá-lo. Continuo procurando debaixo da coberta surrada.

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