25 de março de 2012

Corra, Alice, corra!

Ainda procurando meu País das Maravilhas, entrei num buraco que me apareceu. Lá encontrei um coelho. Um coelho alto, loiro e de olhos azuis. É claro que os gêmeos Tweedle Dee e Tweedle Dum já formaram um opinião sobre o coelho e não param de me infernizar. Mas o Dodô e Absolen disseram que me ajudariam a correr atrás desse coelho.

Vou atrás, então. Diná ficou me esperando do lado de fora do buraco, caso aconteça alguma coisa. Antes de me encontrar com o tal coelho, preciso parar para tomar um chá com o Chapeleiro e a Lebre e ouvir suas sabedorias.

Mas, me parece existir uma Rainha de Copas. Ela quer esconder o coelho. E eu o quero pra mim. Já vi que para isso, vou ter que jogar uma partida de Cricket com um daqueles flamingos que me odeiam e torcer para ganhar.

"Corre atrás do coelho, Alice!" disseram as flores. 

Encabuladamente desesperada

Eis que uma pequena chama de felicidade surge. Atrevo-me a dizer que a paixão resolveu me visitar, trazer aqueles sorrisos do nada e o coração acelerado. Aquele olhar desesperado à procura de uma única e só pessoa. O sentir o sangue passear por sua bochecha deixando-a avermelhada quando esse olhar é retribuído.
Arrisco-me a dizer que estou feliz. Arrisco a me aventurar nessa chama alegre e esperançosa que nasceu.

2 de março de 2012

Engole o choro.

Eu não sou boa o bastante, nunca serei. Sempre irão me culpar, dizer que faço tudo errado. Sempre farei tudo pela metade ou de má vontade. Ou simplesmente dirão que eu não fiz. É, tá foda. Qual a minha utilidade na droga desse mundo? Nasci pra ser cobrada, julgada e culpada de tudo e por todos. E enquanto isso tudo acontece, eu só queria ter um lugar isolado onde ninguém me encontrasse pra que eu possa chorar. Por que se me verem chorando, vão falar que nem pra isso eu sirvo. Vida de merda.